- Depois dos grandes O Auto da Compadecida e Lisbela e o Prisioneiro, a parceiria entre Selton Mello e Guel Arraes chega ao seu primeiro fracasso -
O Coronel e o Lobisomem (O Coronel e o Lobisomem, 2005) * *
A adaptação do livro homônimo de José Cândido de Carvalho foi feita por Guel Arraes (que também é produtor), Jorge Furtado e João Falcão. Famoso por grandes trabalhos na TV ( A Grande Família) e também no cinema (Lisbela e o Prisioneiro), Guel Arraes atacou agora no mundo das fábulas. Contando a história de Ponciano de Azeredo Furtado(Diogo Vilela) que está prestes a perder sua fazendo para o seu conhecido de infância, o estranho Pernambuco Nogueira. Quando ele é convocado para o tribunal, Ponciano vê que aquela é sua chance de retomar as terras e provar ao júri sua principal suspeita : Nogueira é um Lobisomem. Interpretados por Diogo Vilela(Ponciano) e Selton Mello(Pernambuco) a dupla alterna entre bons e maus moemntos na tela. Vilela é o mais regular conseguindo imprimir personalidade e vigor ao coronel. Já Selton está longe de lembrar o clássico Chicó ou Léleo de Lisbela. A grande surpresa do filme é o Seu Juquinha interpretado por Pedro Paulo Rangel, que dá um show na pele do caipira. Mas elenco à parte, o filme tem como maior defeito a indecisão de ser comédia ou drama. Com uma trama amarrada e desinteressante, a frustração se torna maior ainda quando o filme chega ao fim. Não é péssimo, mas também não faz jus aos "antecessores" Lisbela e Compadecida.
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