- E Tony Scott fez um bom trabalho... -
Dèjá Vu (Dèjá Vu, 2006) * * *
Ao assitir o trailer de Dèjá Vu fui tomado por uma série de expectativas. A presença de tantos nomes famosos na equipe , me fez esperar um grande filme. Jerry Bruckheimer, Denzel Washington(Chamas da Vingança), Val Kilmer(Spartan) e James Caviezel(Paixão de Cristo) foram alguns dos grandes nomes que chamaram minha atenção; de uma forma positiva. E por fim veio o nome do diretor: Tony Scott. Alguns projetos desse diretor agradaram de certa forma, mas nunca foi unanimidade. O seu último e péssimo filme, Domino- Caçadora de Recompensas, foi o que me fez temer pela qualidade de Dèjá Vu. Mas me enganei, ainda bem.
"Chamado para recuperar provas após a explosão cataclísmica de uma bomba em uma balsa de Nova Orleans, o Agente Carlin está prestes a descobrir que aquilo que a maioria das pessoas acredita que esteja só na mente delas é, na verdade, algo bem mais poderoso - e isso o levará em uma corrida de manipulação da mente para salvar centenas de pessoas inocentes". A partir daí podem-se imaginar várias possobilidades para a trama, mas a que acontece é a seguinte: um orgão espião do governo dos EUA, tem um aparelho capaz de detectar o que aconteceu até 4 dias antes de qualquer acontecimento, em qualquer lugar do planeta. Se você já assistiu ao excelente Minority Report, identificará algumas semelhanças com relação ao uso do aparelho (tendo a diferença que um é usado para o passado e outro para o futuro). Todo o funcionamento do aparelho é explicado detalhadamente durante a projeção, algo que em alguns momentos torna o filme enfadonho. Porém com uma explicação mais próxima da realidade possível, o filme nos faz acreditar que aquilo é possível. E além de um filme sci-fi, Dèjá Vu é também um filme de ação. Perseguições(uma fantástica na ponte), explosões, tiros e muita investigação também estão presentes. As atuações são todas regulares e nenhuma chega a comprometer (apesar de que já estou enjoando da cara de Denzel Washington como policial). E para minha grande supresa, a boa direção de Tony Scott é o ponto alto do filme. Uma montagem rápida, porém na medida(nos filmes anteriores sempre havia um exagero ou outro), Scott consegue imprimir um bom ritmo e envolver o espectador durante toda a sessão.
Com um assunto interessante(viagem no tempo) e uma boa realização, o filme agradará a maioria dos espectadores. Mas agradará mais ainda aqueles que tiverem paciência e apreço pelas leis da física que são muito citadas no decorrer do filme.