sexta-feira, outubro 12, 2007

Classicando : O Exorcista

- O terror em formato de película -









O Exorcista (The Exorcist, 1973) * * * * * ST'ART RECOMENDA





Falou em filme de terror, o primeiro título que vem à cabeça é "O Exorcista" (pelo menos na maior parte das pessoas). Não só por ser um clássico do gênero, mas também por toda a mística que envolveu as filmagens do longa. Não existe uma pessoa que não conheça as cenas antológicas do filme de William Friedkin, mesmo sem ter assiti-lo todo. Enfim, falar de terror é falar de "O Exorcista".







Em 1971, William Peter Blatty escreveu o livro "O Exorcista" baseado na estória de um menino que foi exorcisado em Mount Rainier no ano de 1949; dois anos depois de sua publicação, viria ao cinema o maior filme de terror de todos os tempos. A atmosfera que o livro trasmite é tão apavorante e agoniante quanto a que é relatada na tela. O filme é um dos poucos exemplares do cinema que honram a qualidade do livro em que foi baseado.






Outro fato que reitera o argumento de o filme ser um marco na história cinematográfica é a sua indicação ao maior prêmio do cinema, o Oscar de melhor filme. Nenhum outro filme de terror tinha sido indicado a essa categoria. Outras 9 indicações ainda lhe foram atribuídas: Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Som, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Ellen Burstyn), Melhor Ator Coadjuvante (Jason Miller), Melhor Atriz Coadjuvante (Linda Blair), Melhor Edição, Melhor Fotografia e Melhor Direção de Arte. Ganhando em apenas duas categorias (Melhor Som e Mlehor Roteiro Adaptado), o filme foi desbancado por outro clássico: O Poderoso Chefão. Não deixou o prêmio em mãos desmerecedoras, muito pelo contrário, com quem quer que ficasse teria sido merecido.


Diferentemente do livro, o filme conta a história de uma menina chamada Regan (Linda Blair). Filha de uma famosa atriz (Ellen Burstyn), a gartoa começa a apresentar um comportamento estranho. Médicos e especialistas não conseguem definir o que a menina possui, e com passar do tempo mãe de Regan acha que sua filha está sendo possuída por alguma entidade espiritual. O resto das cenas e o desenrolar da história já é conhecido por muitos; se não conhecem, logo após acabar de ler essa matéria corra para a locadora mais próxima e alugue esse filme.




Os efeitos visuais e sonoros do filme impressionam até hoje. A maquiagem e os efeitos usados em Regan nos momentos de possessão são incríveis para um filme de 1973. A maquiagem pesada e perfeitamente aplicada, dá um ar mais sinistro à protagonista do que já vi em qualquer outro filme de terror. Nada, nada no quesito "efeitos" deixa a desejar. Desde a maquiagem até o som. A trilha sonora do filme é um espetáculo a parte. A música tema do filme é conhecida por milhares de fãs ao redor do mundo, e causa calafrios àqueles que já assistiram ao clássico.





Porém não é somente na excelência dos efeitos visuais que o fime se destaca. Sem a competência do elenco inteiro do filme que é expressa na tela, pouco do impacto do filme seria absorvido pela platéia. Linda Blair(Regan) e Jason Miller(Padre Karras) são alguns dos destaques do filme, que ainda tem a presença de Max von Sydow(Padre Merrin) e Ellen Burstyn (mãe de Regan). É impressionante ver o comprometimento e o realismo que os atores transmitem na tela durente todo a projeção.


E para toda grande obra de arte tem que haver um grande maestro, aqui ele se chama: William Friedkin. Transportar um livro de tamanha intensidade e polêmica como o de William Peter Blatty não é para qualquer um. Ainda mais quando se faz isso com uma competência absurda. Em 2000 foi lançada nos cinemas uma versão extendida e remasterizada nomeada de: "versão do diretor". Efeitos especias e sonoros foram melhorados e mais 15 minutos de filme foram aplicados ao original. Tudo se torna ainda melhor.

Todos os quesitos aqui antes citados, têm a mão do diretor. Dizem que num cena em que a mãe de Regan é arremessada à distância pela filha, a atriz reclamou da queda e se queixou da montagem da cena. Friedkin falou que a dor e a indginação era o que ele queria na cena.; aquilo mesmo que ela estava sentindo era o que deveria ser colocado na película. Talvez por fatos como esse, Friedkin tenha feito o maior filme de terror de todos os tempos.

Agora levanta da cadeira, vá à locadora, seção de catálogos, terror, "O Exorcista" e tenha medo. Muito medo.

Um comentário:

Unknown disse...

Foii um dos melhores filmes que eu jáá vii adoro